Um amigo meu postou esta imagem e me deixou com essa pulga atrás da orelha. Mesmo surgindo quase na mesma época (meados entre 2003 e 2004), Orkut e Facebook tomaram caminhos bem diferentes. Um mais popular e intuitivo, e outro mais "organizadinho". O orkut virou febre na América Latina e na Ásia, e o Face ia engatinhando nos EUA e na Europa. Até que...
Com muito conteúdo defasado, e um sistema de busca horrendo (permissão de caracteres mais do que especiais), o orkut foi perdendo força. E redes como o MySpace, oTwitter e o Facebook chegavam com força por aqui. Até que em 2010, a rede social de Mark Zuckerberg mostrou para que veio, com muitos aplicativos interessantes e um layout fácil e organizado, além de um chat bem interativo, já era, o poder estava tomado. O golpe foi tão duro, que além do Orkut, sobrou até para a Microsoft: o MSN é aposentado e agregado ao Skype. O Google, mais perdido do que "fi de rapariga em dia dos pais", voltou suas fichas para o Google+, mas sem inspiração, a rede ainda é uma promessa, ou quem sabe, à espera de um dia o facebook ruir e o G+ virar uma espécie de refúgio para os internautas.
Até que chegamos em 2013, e um simples aplicativo para bate-papo em smartphones se transforma em uma rede social poderosa: o WhatsApp. Com um sistema que puxa sua agenda com os contatos de quem também usa, grupos de conversas, envio de mídias, e uma baixa pedida de conexão de dados, o "whats" virou bem mais atraente que o facebook em termos de comunicação rápida.
Aí fica a pergunta: depois de matar duas redes sociais, e barrar o crescimento de uma, o "face" provará do próprio veneno? Eu acredito que não, e digo o porquê: Com o crescimento meteórico, a tendência é que o WhatsApp começará a investir em anúncios (capitalismo selvagem), pecado que o face tem abusado muito; depois, passar a controlar seu conteúdo de arquivos compartilhados e por fim, por mais interativo que o Whats seja, até por sua natureza, ele não tem nem 50% da funcionalidade do Facebook. Acredito que ele caminhará como o Twitter ou LinkedIN, que por terem focos diferentes, conseguem sobreviver mesmo sem muita expansão, e ter uma certa interação com outras redes sociais. Mas enquanto o mercado cibernético não se define, vamos "curtir" muito no face e conversar pelo Whats.
fonte: paulomonteirojr.com.br
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