terça-feira, 4 de outubro de 2016

Bahia registra 79 ocorrências de crimes eleitorais



A polícia da Bahia registrou 79 ocorrências referentes a crimes eleitorais até as 16h30 deste domingo (2), no estado. Foram 42 casos de boca de urna, 10 de compra de votos, 10 de transporte irregulares de eleitores, três casos de porte ilegal de arma, três de desacato de autoridade eleitoral, um registro de injúria e brigas ou desentendimentos entre integrantes de partidos adversários.
Os registros, segundo a Secretaria de Segurança Pública, foram computados em 54 cidades do estado. Foram 95 pessoas detidas, mas em alguns casos houve liberação mediante pagamento de fiança. A secretaria não informou quantos suspeitos permanecem presos.
Entre as ocorrências registradas destaca-se a prisão do ex-vereador e secretário municipal de Relações Institucionais de Ilhéus, Jaílson Nascimento (foto acima), abordado durante prática de boca de urna nas proximidades de uma escola. Com Jaílson foram encontrados cerca de 20 mil exemplares de material de campanha e R$ 2.700 em espécie. As suspeitas indicam que ele era coordenador de campanha. Os policiais encontraram com o suspeito uma lista com o número de identidade de 14 pessoas e suas respectivas comissões. No total, os pagamentos chegavam a R$ 12.460.

Vereadores Suplicy e Carlos Bolsonaro são os mais votados do País


O ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi o vereador mais bem votado de São Paulo com 301.446 votos – número que lhe garante também o título de mais votado do país. Ao menos nos últimos 12 anos, nenhum candidato atingiu a marca de Suplicy, que teve 5,62% do total de votos válidos. Até então, o vereador mais bem votado de São Paulo havia sido José Aníbal (PSDB), que em 2004 foi eleito com 165.880 votos, ou 2,79% do total.
Já no Rio de Janeiro, o candidato a vereador campeão foi Carlos Bolsonaro (PSC), com 106.657 votos – segundo mais votado no país. Carlos vai para o seu quarto mandato na Câmara de Vereadores. Ele é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), apontado como possível candidato à Presidência da República em 2018, e irmão do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).
Flávio Bolsonaro também disputou as eleições, mas concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro e acabou derrotado. O deputado federal foi apenas quarto lugar na disputa que terá o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) disputando o segundo turno. com o Bahia do Povo 

Rui Costa, Mário Negromonte e Márcio Fortes são investigados em operação da PF



A Polícia Federal realiza uma operação que investiga o financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia e fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e os ex-ministros das Cidades, Mário Negromonte (PP), e Márcio Fortes, são investigados. A Operação, intitulada como Hidra de Lerna, cumpre 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, Distrito Federal e no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (4).
Segundo a Polícia Federal, a operação investiga um grupo criminoso responsável pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia e por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades.
A operação também investiga se o esquema de financiamento foi usado na campanha eleitoral de Rui Costa ao governo do estado. A assessoria do governador informou que não tem informações sobre o assunto.
A PF esteve no prédio onde mora o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ex-ministro das Cidades pelo Partido Progressista (PP), Mário Negromonte, em Salvador, na manhã desta terça-feira. O ex-ministro Márcio Fortes também é um dos investigados na operação.
Ainda na capital baiana, mandados são cumpridos na agência de publicidade Propeg, no bairro da Barra, e na sede do PT, no Rio Vermelho. Não foi divulgado o número total de mandados no estado. 

PT quer construir frente de esquerda com o PSOL


A derrota avassaladora do PT na eleição de domingo (2), fez avançar um movimento interno para a criação de uma frente eleitoral de partidos de esquerda no segundo turno. Depois de perder a Prefeitura de São Paulo e encolher significativamente em todo o País, o PT agora procura uma alternativa pela própria sobrevivência política.
O presidente do partido, Rui Falcão, se reuniu na segunda-feira (3), com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o posicionamento nas cidades onde haverá segundo turno. Segundo relatos de interlocutores, Falcão sugeriu que o PT anuncie apoio irrestrito ao candidato do PSOL no Rio, Marcelo Freixo, e em Belém, Edmílson Rodrigues.
A estratégia pode ser o primeiro passo para a criação de uma frente de esquerda na qual o PT, o PSOL, o PDT e o PCdoB tendem a se apoiar mutuamente nas capitais que ainda estão em disputa. O PT chegou ao segundo turno no Recife, o PDT ainda está no páreo em Fortaleza e o PCdoB, em Aracaju.
“Este é o momento de construir a frente, pois existe um motivo concreto para esses partidos, que é a disputa nessas cinco cidades”, disse Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula.
Marcondes afirmou que a ideia é formar uma “frente estratégica, não só para concorrer em eleições, e horizontal, sem partidos hegemônicos”. 
Fonte: Bahia do Povo 

Vitória em São Paulo antecipa debate sobre 2018 no PSDB



Triunfo político do governador Geraldo Alckmin, a vitória de João Doria no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo trouxe à tona a rivalidade no PSDB. Na legenda tucana, o resultado na maior cidade do País, que fortaleceu Alckmin como possível candidato à Presidência em 2018, precipitou nos bastidores uma disputa que, a princípio, ocorreria somente no ano que vem. Em maio de 2017, o partido vai eleger uma nova direção Executiva Nacional.
O comando do partido é considerado um grande trunfo para a definição do próximo presidenciável tucano. Além do governador paulista, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o senador Aécio Neves (MG) postulam a indicação do partido como candidato em 2018.
Sucessão - Logo após o resultado em São Paulo, Alckmin introduziu o tema sucessão presidencial ao defender as prévias partidárias.
Aécio, que é o atual presidente nacional do PSDB, foi na segunda-feira (3), na mesma linha. “No nosso estatuto estão previstas as prévias. A prévia pressupõe uma questão para que exista mais de uma candidatura colocada formalmente. Se isso ocorrer, dentro do que estabelece o estatuto do partido, ela deve ser vista como uma oportunidade de um debate democrático”, disse o senador em Belo Horizonte.
“Tanto eu, Geraldo (Alckmin), (José) Serra, todos nós estimulamos esse debate, e a prévia pode ser um bom caminho. Mas, neste momento, não é correto nem é justo com as nossas lideranças anteciparmos 2018″, disse. 
Fonte: Toda Bahia