quinta-feira, 15 de maio de 2014

Professores, rodoviários e opositores à Copa se unem em protesto no centro do Rio

Três passeatas se encontraram na avenida Presidente Vargas, que teve 3 pistas bloqueadas






A avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, foi o ponto de encontro entre três passeatas no fim da tarde desta quinta-feira (15). Professores, que decidiram manter a greve nas escolas estaduais e municipais do Rio, rodoviários, que não concordam com o reajuste proposto pelos patrões, e um grupo de opositores à Copa do Mundo no Brasil se uniram perto da Central do Brasil.

    A manifestação era pacífica até por volta das 18h. Três das quatro pistas da Presidente Vargas estavam interditadas, exceto à colada nos prédios no sentido Praça da Bandeira. A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região.
    Os professores que participavam do protesto começaram a passeata na Tijuca, na zona norte, onde, no começo da tarde, eles decidiram em assembleia manter a paralisação da categoria. Entre as reivindicações estão o plano de carreira unificado, reajuste salarial de 20% incluindo os aposentados, o fim da terceirização do serviço, redução para 30 horas a carga horária semanal dos funcionários administrativos, reconhecimento do cargo de cozinheiro escolar e a convocação imediata dos aprovados no concurso para professor de 40 horas da rede municipal. Os docentes municipais alegam que as faltas da greve de 2013 não foram abonadas.
    Já os rodoviários reivindicam 40% de reajuste salarial e vale-alimentação de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador.
    O terceiro grupo presente no protesto unificado criticava os investimentos públicos na Copa do Mundo, que, segundo os manifestantes, deveriam ter sido empregados em outros setores, como saúde e educação.  (r7)





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