segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Mais um atleta estrangeiro da Olimpíada é preso por estupro


A Polícia Civil prendeu mais um atleta estrangeiro do boxe acusado de estupro de uma camareira na Vila Olímpica. O boxeador da Namíbia Jonas Junius, de 22 anos, da categoria médio ligeiro, foi detido por agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) após ser denunciado pela vítima. À rádio CBN, a delegada Carolina Salomão contou que o atleta agarrou e beijou a camareira e, em seguida, ofereceu dinheiro para que a vítima mantivesse relação sexual com ele. Depois da abordagem, a mulher saiu correndo e procurou a polícia. O atleta foi levado para a delegacia, onde foi autuado, e será encaminhado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Com isso, ele deve ficar fora da Olimpíada. Jonas Junius lutaria na noite de quinta-feira com o atleta francês Hassan Anzille, no Pavilhão 6 do Riocentro. Na semana passada, o boxeador marroquino Hassan Saada foi preso pela Polícia Civil dentro da Vila Olímpica, depois de tentar beijar duas camareiras a força, segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Sua prisão temporária de 15 dias, por assédio sexual, foi decretada pela juíza Larissa Nunes Saly, do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do Tribunal de Justiça. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, sua prisão foi decretada porque Saada é um atleta estrangeiro, que não tem residência fixa no país. Ele integra a delegação do Marrocos que participará da Olimpíada. Segundo a Justiça, as camareiras relataram que elas estavam trabalhando na limpeza da ala do Marrocos na Vila Olímpica, quando Saada pediu para fazer uma foto com elas. Em seguida, na versão das mulheres, ele tentou beijar uma delas, usando sua força para impedir que ela se desvencilhasse. Logo depois, ele tentou fazer a mesma coisa com a outra funcionária. No sábado (6), o desembargador Wilson do Nascimento Reis indeferiu o habeas corpus pedido pela defesa de Hassan Saada. Na decisão, o desembargador afirmou não ter encontrado qualquer irregularidade na prisão que justificasse o deferimento do habeas corpus. Ele segue no Bangu.


Fonte: Bahia do Povo 

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