sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Festa de Iemanjá em Salvador vira caso de polícia



Uma comissão de pescadores foi formada para organizar a tradicional Festa de Iemanjá, realizada em Salvador no próximo dia 2 de fevereiro, depois da condução do presidente da colônia de pescadores do Rio Vermelho, Marcos Antônio Chaves, conhecido como Branco, para prestar esclarecimentos à polícia sobre a contabilidade da entidade.
De acordo com matéria publicada pelo jornal A Tarde, pelo menos dez integrantes da colônia estão com a responsabilidade dos preparativos para a 94ª edição do festejo dedicado à rainha do mar. Alguns deles são os pescadores conhecidos como Manteiga, Comprido, Azul, Vavá, Nilinho, Tomate, Chapada, Valtinho e Branquinho.
A comissão foi formada na última terça-feira (24), após uma reunião com o delegado Artur Ferreira, da 7ª Delegacia Territorial, que investiga o caso de Branco. A Polícia Civil informou, segundo o jornal, que não irá se pronunciar a respeito das investigações. A Polícia Civil também informou que Branco não foi preso, mas que deverá ser ouvido “a qualquer momento”.
Denúncia -A denúncia feita ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra Branco aponta apropriação indébita das mensalidades pagas pelos cerca de 200 pescadores da colônia, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e furto de energia. Segundo as investigações, Branco, à frente da entidade desde 2010, também é suspeito de ter vendido presentes depositados pelos devotos na Casa de Iemanjá. Na operação policial, foram apreendidos dois celulares, um computador e documentos na colônia.

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