Uma ilha que emergiu no sul do Japão há cerca de um mês está prestes a juntar-se com outra maior por efeito da acumulação de rocha magmática, a famosa lava.
O pequeno cume da formação vulcânica está em processo de fusão coma Ilha de Nishinoshima – situada a cerca de mil quilômetros ao sul de Tóquio, na cadeia de ilhas de Ogasawara, de acordo com a explicação de um comunicado da autoridade costeira depois de um voo de reconhecimento realizado na última quinta-feira, dia 27 de dezembro, sobre o vulcão.
Um avião da Guarda confirmou que a pequena ilha surgida no oceano Pacífico seguiu crescendo até ter uma extensão de 15 hectares e ficar praticamente grudada à desabitada ilha vulcânica de Nishinoshima.
Com uma dimensão estimada de 450 por 500 metros, a nova ilha apresenta erupções com projecções de até uma centena de metros de altura e uma frequência entre 30 segundos e um minuto, despejando lava originada por duas crateras. A nova formação aumentou até em oito vezes de tamanho desde que surgiu por causa das erupções vulcânicas e calcula-se que a altura que já alcançou a cratera, que segue ativa, é de 50 metros sobre o nível do mar.
A criação desta nova ilha havia sido a primeira em 40 anos. Em setembro de 1973, uma nova ilha chamada Shinshima-Nishinoshima foi observada. Grande parte do local desapareceu sob as ondas, mas ainda existe uma pequena parte da ilha. Desde 1945, quando terminou a guerra do Pacífico, pelo menos quatro novas ilhas foram descobertas, segundo um comandante da guarda costeira.
A junção destas ilhas podem intensificar uma discussão que vem ocorrendo há algum tempo. Japão e China possuem um conflito sobre águas territoriais, mais especificamente por um pequeno arquipélago desabitado que os dois países reivindicam (Tóquio com o nome de Senkaku e Pequim com o nome de Diaoyu).
Fonte: Redação
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