domingo, 13 de março de 2016

Baianos faturam mais com sites de vendas do que com lojas



Em tempos de turbulência econômica, quanto menores os custos, maior a probabilidade das empresas sobreviverem. Seguindo essa linha, para reduzir despesas com a venda direta, empresas fecham as portas e apostam no varejo online. Das 600 lojas virtuais da Bahia, 120 (20%) foram abertas no último ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Boa parte delas nasceu de empresas físicas que fecharam as portas. A mesma crise gerou oportunidades para que o comércio eletrônico se tornasse um dos principais aliados dos brasileiros na aquisição de produtos. O setor registrou crescimento de 15% no faturamento, movimentando R$ 41,3 bilhões em 2015, segundo o relatório WebShoppers, elaborado pela E-bit/Buscapé.
Neste ano, a expectativa é que o e-commerce fature R$ 44,6 bilhões no país, o que representa uma alta de 8% em relação ao período anterior. De acordo com o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, o faturamento do setor na Bahia girou em torno de R$ 1,49 bilhões em 2015. “Comprar na web é sinônimo de comodidade. Dá para comprar sem sair de casa”, explica.
Empreendedores não devem cair na ilusão de que montar uma loja virtual é algo fácil. Pelo menos é o que afirma o idealizador da primeira loja de varejo online do país, Omar Pucci. “Os custos do online estão cada vez maiores. Tem o preço da divulgação, para que as pessoas conheçam sua marca, e as taxas de conversão. Muita gente acha que um e-commerce é solução para todos os problemas, mas não é. Pode ser se você tiver um bom planejamento”, explica ele, que também é fundador da empresa especialista em multicanais Full Commerce Brasil. com o Toda Bahia 

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