Caso o Senado Federal acate o pedido de admissibilidade de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff dificilmente ela voltará para o Palácio do Planalto. Essa pelo menos é a avaliação da cúpula do PT que esteve reunida na última segunda-feira (18). Estiveram presentes nesse encontro o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e representantes de movimentos de esquerda. Para ser aprovado, o parecer precisa do voto da maioria simples, ou seja, metade mais um, dos senadores presentes. Para a votação ter validade, é necessária a presença de pelo menos 41, maioria absoluta, dos 81 senadores. Se todos 81 senadores estiverem presentes à sessão, são necessários 41 votos para o parecer ser aprovado. Aprovado o relatório da comissão, o processo é instaurado e a presidente Dilma Rousseff, após ser notificada, é afastada do cargo por 180 dias. O vice Michel Temer assumiria a Presidência. Nesse ínterim, Dilma fica afastada do cargo, que passa às mãos do vice-presidente Michel Temer. Em uma reunião realizada no Instituto Lula, o ex-presidente reconheceu que o cenário para Dilma reassumir a Presidência, caso se confirme o seu afastamento, fica bastante comprometido. Lula também avaliou como remotas as chances de impedir o prosseguimento do processo no Senado. Visivelmente abatido, ainda segundo os aliados, Lula ouviu a opinião dos participantes do encontro. Na manhã desta terça (19), Lula participou de reunião do diretório nacional do PT para avaliação do cenário. Na quarta-feira, ele prestigiará o ato das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Também na quarta, o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá decidir se ele pode assumir um ministério do governo Dilma.
Com o L12
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