Morreu na última segunda-feira (14) um soldado do Exército Brasileiro (EB) após sofrer um acidente durante treinamento militar. Victor Fernandes de Arruda, de 19 anos, faleceu no Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central do Recife, em decorrência de uma hemorragia interna. Familiares do jovem afirmam que a morte dele se deveu à negligência por parte do Exército. A instituição militar informou que instaurou um procedimento para apurar o caso.
O acidente aconteceu na quinta-feira (10), no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (Cimnc), em Aldeia. Segundo o relato dos parentes, o então Soldado Arruda fazia um treinamento sobre uma corda, a uma altura de 6 metros, quando se desequilibrou e caiu.
Na queda, o jovem passou mal e chegou a dizer aos superiores que não tinha condições de continuar a atividade. "Ele disse que tomou uma injeção para aliviar a dor e lhe mandaram correr mais 20 quilômetros", contou a tia de Victor, Edileuza Brito, de 50 anos, artesã. Conforme a nota oficial do Exército, o soldado se queixou de falta de ar e de fortes dores musculares nos membros inferiores.
Edileuza disse ter acompanhado os pais do jovem, identificados apenas como Eduardo e Giselda, nas várias idas ao Hospital Militar de Área do Recife (HMAR). "Nós levamos ele no hospital do Exército na quinta, sexta, sábado e domingo. Em todos os dias a médica que nos atendeu disse que ele estava com nervosismo, que era brincadeira, passou um relaxante muscular e mandou de volta pra casa", disse a artesã. Para a tia do rapaz, o tratamento dado pelo hospital do Exército foi puramente paliativo.
Apesar do relato da família partir da quinta-feira, a comunicação do EB só começa a contar os fatos desde o domingo (13). Como o quadro do soldado Arruda piorou nesse dia, ele chegou a ser levado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HMAR. "Após estabilização do quadro, o Soldado Arruda foi transferido para o Hospital Esperança. Por volta das 10 horas e 30 minutos do dia 14 de abril, lamentavelmente, o Soldado Arruda veio a falecer", dizia a nota oficial.
Segundo a tia de Victor, ele estava no Exército havia apenas dois meses. Ele era recruta e estava na fase de preparação para receber a primeira patente, de 2º Soldado (2S). "Ele estava muito empolgado, satisfeito, alegre. Victor amava a farda, ele dizia que estava amando a pátria. Infelizmente 'o Exército não quis ele'", lamentou Edileuza.
O enterro do jovem está marcado para as 16h desta terça-feira (15) no Memorial dos Guararapes, na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. "Nós queremos justiça, queremos uma resposta do Exército. A gente sabe que essa vida de quartel é marcada por muito sofrimento. Ele era um jovem de 19 anos, tinha uma vida toda pela frente e morreu assim, por causa de uma negligência grande", declarou a tia do soldado.
JC Online
O acidente aconteceu na quinta-feira (10), no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante (Cimnc), em Aldeia. Segundo o relato dos parentes, o então Soldado Arruda fazia um treinamento sobre uma corda, a uma altura de 6 metros, quando se desequilibrou e caiu.
Na queda, o jovem passou mal e chegou a dizer aos superiores que não tinha condições de continuar a atividade. "Ele disse que tomou uma injeção para aliviar a dor e lhe mandaram correr mais 20 quilômetros", contou a tia de Victor, Edileuza Brito, de 50 anos, artesã. Conforme a nota oficial do Exército, o soldado se queixou de falta de ar e de fortes dores musculares nos membros inferiores.
Edileuza disse ter acompanhado os pais do jovem, identificados apenas como Eduardo e Giselda, nas várias idas ao Hospital Militar de Área do Recife (HMAR). "Nós levamos ele no hospital do Exército na quinta, sexta, sábado e domingo. Em todos os dias a médica que nos atendeu disse que ele estava com nervosismo, que era brincadeira, passou um relaxante muscular e mandou de volta pra casa", disse a artesã. Para a tia do rapaz, o tratamento dado pelo hospital do Exército foi puramente paliativo.
Apesar do relato da família partir da quinta-feira, a comunicação do EB só começa a contar os fatos desde o domingo (13). Como o quadro do soldado Arruda piorou nesse dia, ele chegou a ser levado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HMAR. "Após estabilização do quadro, o Soldado Arruda foi transferido para o Hospital Esperança. Por volta das 10 horas e 30 minutos do dia 14 de abril, lamentavelmente, o Soldado Arruda veio a falecer", dizia a nota oficial.
Segundo a tia de Victor, ele estava no Exército havia apenas dois meses. Ele era recruta e estava na fase de preparação para receber a primeira patente, de 2º Soldado (2S). "Ele estava muito empolgado, satisfeito, alegre. Victor amava a farda, ele dizia que estava amando a pátria. Infelizmente 'o Exército não quis ele'", lamentou Edileuza.
O enterro do jovem está marcado para as 16h desta terça-feira (15) no Memorial dos Guararapes, na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. "Nós queremos justiça, queremos uma resposta do Exército. A gente sabe que essa vida de quartel é marcada por muito sofrimento. Ele era um jovem de 19 anos, tinha uma vida toda pela frente e morreu assim, por causa de uma negligência grande", declarou a tia do soldado.
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